No final de janeiro de 2025, o Reino Unido registrou um marco preocupante: o primeiro caso humano de influenza aviária H5N1 em três anos. O paciente, um trabalhador do setor avícola, contraiu o vírus após exposição prolongada a aves infectadas, conforme revelou a UK Health Security Agency (UKHSA) em 27 de janeiro. Análises genômicas apontam o genótipo D1.2 como culpado, uma cepa que tem circulado entre aves britânicas nos últimos meses. Apesar de a transmissão de aves para humanos ser rara, o caso reacende temores sobre a evolução do H5N1.
Do outro lado do Atlântico, a situação também preocupa. Em novembro de 2024, o mesmo genótipo D1.2 foi identificado em porcos e aves numa fazenda em Oregon, nos EUA. Porcos são hospedeiros perigosos: eles podem contrair tanto vírus aviários quanto humanos, permitindo recombinações genéticas que poderiam gerar cepas mais transmissíveis. Uma semana após o caso britânico, os EUA reportaram outro salto alarmante: o genótipo D1.1, comum em aves selvagens e domésticas, agora infecta gado leiteiro em quatro fazendas de Nevada. Esse spillover para mamíferos, somado a casos humanos graves (incluindo uma morte nos EUA), sugere que o H5N1 está testando novas fronteiras.
O que isso significa? Especialistas alertam que a adaptação do vírus a mamíferos pode ser um passo rumo a uma ameaça pandêmica. Acompanhe como o H5N1 está evoluindo e o que governos e cientistas estão fazendo para conter esse risco crescente.

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