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Câncer de Mama Hereditário: Gene Ligado ao Colesterol Pode Aumentar Risco de Metástase.

Uma pesquisa inovadora revela como a hereditariedade pode influenciar o risco de metástase no câncer de mama. Cientistas identificaram uma variante genética específica, ligada ao metabolismo do colesterol, que parece ter um papel crucial na disseminação do câncer de mama para outras partes do corpo. Esta descoberta significativa abre novas portas para estratégias de prevenção e tratamento personalizado do câncer.

Gene PCSK9 e Metástase do Câncer de Mama: Uma Ligação Inesperada Revelada

O estudo, publicado na renomada revista científica Cell, foca em uma variante específica do gene PCSK9. Embora este gene seja conhecido por seu papel na regulação dos níveis de colesterol LDL (o “mau” colesterol), a pesquisa agora sugere que esta variante genética pode atuar como um impulsionador da metástase em pacientes com câncer de mama.

Pesquisadores descobriram que indivíduos com duas cópias desta variante genética do PCSK9 apresentam um risco significativamente maior de desenvolver metástase do câncer de mama em até 15 anos após o diagnóstico inicial. Um estudo amplo realizado na Suécia quantificou esse risco: a probabilidade de disseminação do câncer foi de 22% para portadores das duas cópias, em comparação com apenas 2% para aqueles com uma ou nenhuma cópia da variante. Isso evidencia um claro fator de risco genético para a progressão da doença.

Anticorpo Promissor: Esperança no Tratamento e Prevenção da Metástase

A boa notícia é que já existe um anticorpo, originalmente aprovado pela FDA e outras agências reguladoras para tratar colesterol alto, que demonstra potencial contra essa variante específica do PCSK9 associada à metástase. Experimentos pré-clínicos em ratos mostraram que este tratamento com anticorpo (um inibidor de PCSK9) impede que a proteína produzida pela variante genética remova um “freio” natural em genes que estimulam a progressão metastática.

O biólogo do câncer Sohail Tavazoie, da Universidade Rockefeller em Nova York, um dos líderes do estudo, explica que em modelos animais (ratos), o uso do anticorpo resultou em uma “redução significativa na metástase do câncer de mama“. Embora não represente uma cura completa por si só, a redução observada é promissora. Tavazoie sugere que o uso precoce do anticorpo, talvez até preventivamente em pessoas de alto risco com a variante genética, poderia trazer resultados ainda melhores no combate à disseminação do câncer de mama.

Implicações Futuras: Avaliação de Risco Genético e Tratamento Personalizado do Câncer de Mama

Esta pesquisa reforça a importância crucial de compreender os fatores genéticos que influenciam a progressão do câncer de mama, especialmente a metástase. Identificar pacientes com esta variante do gene PCSK9 pode permitir o desenvolvimento de estratégias de prevenção mais direcionadas e a consideração do uso precoce de anticorpos específicos (inibidores de PCSK9) para reduzir o risco de disseminação da doença. Abre-se caminho para uma medicina de precisão no manejo do câncer de mama.

Importante: Consulte Seu Médico

É fundamental ressaltar que esta é uma área de pesquisa em constante evolução e os resultados precisam ser validados em estudos clínicos com humanos. Se você possui histórico familiar de câncer de mama ou tem preocupações sobre seu risco genético individual, é fundamental conversar com seu médico oncologista ou geneticista. O aconselhamento genético e exames específicos podem oferecer clareza sobre seu risco pessoal e discutir as opções de prevenção, rastreamento e monitoramento mais adequadas para você.

Mantenha-se informada sobre os avanços da ciência na luta contra o câncer de mama!

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